Batismo

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Todo mundo no meu batismo

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Luiz Duarte - Biografia e Genealogia (texto)

Da espada à pena: trajetória do primeiro professor de Nova Bassano

 Luiz Duarte


Miguel A. de O. Duarte[1]


O que leva uma pessoa a se incorporar, voluntariamente, em dois conflitos nacionais armados e de grandes dimensões: a Revolução Federalista (1893-95) no RS e a Campanha de Canudos (1896-97), no sertão da Bahia?  Seria o espírito combativo, a aventura do desconhecido, ou o sentimento republicano de brasilidade?  E, passados estes desafios, dedicar-se ao magistério?
Este artigo não tem a pretensão de concluir sobre tão desconhecida temática, quando muito apresentar notas à biografia de um cidadão que contribuiu, física e intelectualmente, para o seu desenvolvimento e de sua pátria.
           
            Origem
Nascido em Porto Alegre, filho de um índio argentino, de nome Thomaz Inácio e de Rita Maria, viu a luz pela primeira vez numa terça-feira, 12 de setembro de 1876.  Na pia batismal recebeu duplamente o sobrenome de Duarte, pelo lado hispânico e por via materna, de origem no Rio de Janeiro.[2]
Nono filho de uma família de quatorze irmãos, foi criado à sobra da rigidez patriarcal do trançador da Rua da Azenha[3] nº 168.  O tempo de sua meninice é por nós desconhecido. Contudo, sua vida adulta, ainda que parcialmente, pode ser reconstituída baseada em documentação primária e alguma informação oral familiar.

            Em 1893 – Revolução Federalista
Aos dezesseis anos, cursando a Escola Militar em Porto Alegre, abandona o curso, seguindo, como diz em correspondência ao Dr. Borges de Medeirosvoluntariamente para as campinas do nosso querido Estado, a fim de defender a bandeira da Legalidade naquela época empunhada pelo inesquecível Patriarca Dr. Júlio de Castilhos.[4]
Em tradição oral da família, conta-se que seguiu juntamente com seu cunhado o Tenente de Exército Horácio de Castro Canto e Melo, casado com sua irmã mais velha, Laurinda Duarte, e que veio a encontrar a morte naquela Revolução Federalista, pelas mãos de um degolador maragato.
Terminada a Revolução de 1893, deixou o Exército.  Em 1896 era condutor de malas da Estrada de Ferro de Porto Alegre a Uruguaiana, conforme o artigo 341 § 4º do regulamento da Administração dos Correios.

Sargento Luiz Duarte
Em 1897 – Canudos[5]
Diz Luiz Duarte, em correspondência[6] ao governador do Estado: Em 1897 achando-me empregado na Administração Geral dos Correios, demiti-me para seguir voluntariamente para Canudos, derramando nessa ocasião meu sangue ao lado de Tupy Caldas[7] e recebendo o último alento de vida de Henrique Severiano
Esse evento marcante em sua vida, ocorrido no estado da Bahia, fez com que, dez anos depois, desse a um filho seu o nome de seu comandante.
O Major Fiscal Henrique Severiano da Silva[8] não era desconhecido para ele, pois era casado com Isolina de Castro Canto e Melo,  irmã de seu cunhado Horácio.
Luiz  e seu irmão José se incorporaram à quarta e última expedição, que objetivava pôr um fim ao arraial de Antônio Conselheiro[9]. Luiz estava lotado no 25o batalhão.  O epílogo da campanha deu-se em 1º de outubro de 1897.  Da parte do General Artur Oscar, diz ele, a certa altura de seu relato: 
Às 6 horas da manhã, conforme estava ordenado, a artilharia rompeu vivíssimo fogo ao reduto inimigo, cessando meia hora depois, ao toque do comando-em-chefe, “infantaria, avançar”.
A 6ª brigada da Segunda Coluna, composta do 4º batalhão de infantaria, disposto na margem do rio, 29º e 39º, na trincheira ao sul da cidadela, deveria assaltar, simultaneamente com a 3ª brigada da Primeira Coluna, composta do 5º, 7º, 25º e 35º batalhões, à retaguarda e flancos da igreja nova, carregando à baioneta, a fim de desalojar o inimigo, fortemente entrincheirado.[10]

Diz Araripe que as instruções oficias rezavam que ninguém podia procurar abrigos, durante o assalto e o ataque.  Informa mais: Naquela época não havia ainda confiança no poder do fogo e, em todos os exércitos, o desfecho era conseguido pela carga de baionetas.


            Matrimônio e filhos
            Em Nova Prata,  aos três dias do mês de dezembro de 1901, Luiz Duarte casou-se com a imigrante italina Marta Sampietro[11], natural de Como, sendo celebrado pelo Pe. Máximo Rinaldi.  Pisando o solo brasileiro aos 6 anos de idade, chegou ao Rio Grande do Sul em 22 de outubro de 1891, juntamente com os pais Carlo Sampietro  e Maria Antonieta Pere, acompanhada dos irmãos: Pietro, Elisabetta e Emílio.  No mesmo ano, a 2 de novembro, seguiu a família com destino à Colônia de Alfredo Chaves.[12]
            Mesmo tendo recebido o nome de Marta, seu esposo passará a chamá-la Martineta e que incorporará como legítimo nome.
            Deste consórcio nasceram sete filhos: Carlos Thomaz, Celina Carlinda, Henrique Severiano, Thomaz Carlos, Júlio de Castilhos, Alberto Liege e Hilda Elizabeth.  Os quatro primeiros nascidos em Nova Bassano; o quinto em Maragatos; e os dois últimos em Monte Vêneto.
Conta-se que dominava a lingua italiana e também a francesa, o que lhe grangeou a afinidade de sua sogra, nascida em França, e que com ele podia conversar em seu idioma natural.
            O pendor do pai pela área da cultura se refletiu com maior vigor nos filhos Carlos Thomaz e Thomaz Carlos.  Este atuando junto ao Arquivo Público e por mais de 40 anos administrando o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, tendo recebido a biblioteca daquela entidade cultural particular o seu nome em reconhecimento aos serviços prestados; aquele atuou no Museu Júlio de Castilhos. 

Luiz Duarte - 2 out 1913
            Professor, Chefe Político, Funcionário Público
                        Em 1900 foi nomeado professor público para o Município de Alfredo Chaves.  Ele e seu irmão, Eduardo Duarte, prestaram exames para o concurso, sendo ambos aprovados.
            Pelo Decreto n. 366, de 31 de janeiro de 1901, que determinava quais  as escolas que deveriam funcionar na 3ª região escolar durante aquele exercício, das 7 aulas de 1ª entrância  de Alfredo Chaves, a 6ª aula, sexo masculino, coube ao professor Luiz Duarte, instalada em Nova Bassano.
No Quadro das escolas da 22ª região[13] – e que compreendia Alfredo Chaves, Guaporé e Lagoa Vermelha, Alfredo Chaves contava com 12 escolas, tendo a 6ª escola, do sexo masculino, como professor Eduardo Duarte[14], na localidade de Lageadinho;  a 7ª escola, também do sexo masculino, na localidade de Nova Bassano[15] contava, a partir de agora, com o seu primeiro professor: Luiz Duarte.
            Fez parte do Conselho Municipal de Alfredo Chaves (1902-1906) que, em 15 de outubro de 1904, era composto pelos cidadãos: Antônio Gomes Ferreira Filho, presidente; Leopoldo Pedott; Pedro Lunardi; Marcello Giordani; Adolpho Pinheiro Guimarães Dourado; Luiz Duarte, secretário.[16]
            Ao término de seu mandato, o presidente e secretário do Conselho Municipal de Alfredo Chaves recebem do governador a seguinte correspondência:

Porto Alegre – 20ago1906, rem: Dr. Borges de Medeiros, Dest: Ferreira Filho e Luiz DuarteVeranópolis – Minuta:[17]

 Ferreira Filho, Luiz Duarte

Alfredo Chaves

Agradeço ao conselho municipal, que terminou mandato, cumprimentos me dirigiu vosso intermédio e seguranças sua solidariedade política.  Saudações Cordiais
Borges de Medeiros
20.8.1906

Em 1908, vamos encontrar Luiz Duarte ainda residindo em Veranópolis.  Aparece seu nome em processo, cujo sumário foi transcrito e recentemente publicado, onde é   registrada a tentativa de destruição do convento dos Frades Capuchinhos de Alfredo Chaves[18], diz o documento:
Atesto por me ter sido pedido que o Sr. Luiz Duarte, irmão do Sr. Eduardo Duarte, escreveu-me, quando Sub-delegado de polícia, cargo por mim exercido, dizendo ter sido agredido e insultado pelo Sr. Luiz Viglierchio, pelo que pedia providências, alegando ainda que havia comunicado o fato ao Sr. Sub-Chefe de Polícia.  E por ser verdade passo a presente que assino.
Alfredo Chaves, 7 de novembro de 1908.
(a)  José Eccel, Subintendente

Seu irmão mais velho, Eduardo, é dado por “suspeito” pelo acusado Viglierchio para o exercício de promotor ad hoc, alegando, entre outras, a inimizade capital de Luiz Duarte, irmão de Eduardo Duarte, com o referido acusado.  O Juiz preparador julgou improcedente a suspeição que fora averbada.
Major da Guarda Nacional e chefe político republicano, Luiz Duarte advogou por muitos anos, como “rábula”, em Alfredo Chaves (Veranópolis) e seus distritos.  Exerceu, também, o ofício de farmacêutico, sendo auxiliado por sua esposa.
Em correspondência com o governador do Estado, depois de historiar fatos relevantes de sua vida, pede ao Dr. Borges de Medeiros que se lembre dele para um cargo melhor remunerado, justificando ser chefe de numerosa família composta de doze pessoas, além de meus velhos pais aos quais devo auxiliar como é de meu dever.[19]
Na necessidade de obter um mais justo salário faz com que sua esposa, Martineta Sampietro Duarte[20], no mês seguinte ao seu pedido, subscrêva correspondência à Dona Carlinda Borges de Medeiros, esposa do governador, pedindo sua intercessão em favor de sua família.  Nela diz que seu marido exerce neste município, há 16 anos, o cargo de Professor Público, recebendo o salário mensal de 165$000.  Pede melhor colocação, seja na Capital ou em qualquer parte do Estado.
Em 1920 é atendido, sendo nomeado Inspetor Seccional  da sede, junto ao 3º distrito[21] - Monte Vêneto.
Em 1921 Alfredo Chaves possuía os distritos de: 1º Alfredo Chaves (sede), 2º Capoeiras; 3º Monte Vêneto; 4º Bela Vista; 5º Nova Bassano e 6º Vista Alegre. (Conforme relatório municipal)
Com o advento da Revolução de 1923, abandonou Monte Vêneto (Cotiporã), onde recebera ameaças de morte, tendo inclusive sua casa incendiada.  Vem para Porto Alegre em abril de 23, juntamente com sua família, indo morar na chácara de seu pai na Azenha.
Em Porto Alegre foi nomeado Fiscal dos Matadouros e Fábrica de Conservas.

A vida no Arquivo Público
Em 1924, Luiz Duarte era 3º oficial do Arquivo, nomeado provisoriamente em 30 de agosto (portaria de nº 1815 - Secretaria do Interior).
Foi designado, em 14 de setembro de 1925, para separar o material que deveria constar da publicação do nº 18 da Revista do Arquivo Público, haja vista que estava com muito atraso, sendo logo depois publicada.
Em ofício nº 55 do Museu Júlio de Castilhos, de 6 de fevereiro de 1926, ocorre um pedido de transferência de funcionários do Museu Júlio de Castilhos pelos terceiros oficiais do Arquivo Público do Estado e, entre estes, Luiz Duarte.  Contudo, esta solicitação de Eduardo Duarte, então diretor do que é atualmente o Arquivo Histórico do RS, para que viesse seu irmão trabalhar junto àquele Museu não foi atendida, despachando o Secretário: “Não pode ser atendido”.[22]
Aos dezesseis dias do mês de abril, às 11 horas, dentro do recinto do Arquivo Público do Rio Grande do Sul encontrou-se com a morte, contava 49 anos.  Foi amparado por seu filho Thomaz Carlos Duarte[23], servente daquele arquivo desde junho de 1924 e que permaneceria naquela instituição até alcançar o cargo de razista.
Desamparada financeiramente a esposa, em 1952 foi obtido junto ao governo do Estado uma pensão vitalícia.[24]
Luiz Duarte exerceu o magistério durante mais de 23 anos.  Ao espírito aventureiro da juventude cedeu lugar o espírito disciplinador da maturidade enquanto professor, mas nunca decaído o espírito combativo de um seguidor republicano.
Rosauro Tavares, em artigo publicado no Jornal Rebate[25], diz sobre Luiz Duarte, colaborador daquele periódico, que:
Ainda no último fratricídio [Revolução de 1923] determinado pelos conchavos dos descontentes da política rio-grandense, nas páginas do jornal “Rebate”, desta Capital, estampou Luiz Duarte atestados fulgurantes do seu espírito vigoroso, convicto e saturado de puro republicanismo, leoninamente batendo-se pela causa da legalidade e da autoridade constituída.
Ao final deste artigo do Rebate está estampada a “Minha vontade”[26], onde Luiz Duarte, na véspera de seu passamento informa suas últimas aspirações terrenas.
A casa da Rua da Azenha nº 168 foi palco de dois grandes eventos em sua trajetória de vida: ao abrir os olhos e conhecer o mundo e em sua derradeira despedida dos familiares, amigos e correligionários.

Genealogia


Rita Maria Duarte aos 94 anos ,
em Porto Alegre
Thomaz Inácio Duarte, nasc. 1825 em Caacaty, Argentina e fal. 28.01.1915, filho de Inácio Ocheda Rios e Tomásia Duarte, naturais de Corrientes/Argentina.  Casou-se em 9.1.1858 com Rita Maria Duarte, nasc. Em 28.2.1838 e fal. 28.11.1928, filha de José Joaquim Duarte e Laurinda Antônia da Silva.  Thomaz Inácio e Rita Maria tiveram os filhos:

1-          Thomaz Inácio Duarte Júnior, n. 23.10.1858 cc. Priscila Alves de Paula em 7.4.1880

2-          Laurinda Inácia Duarte, n. 26.1.1862 cc. Horácio de Castro Canto e Melo em 26.8.1882



3-          Zeferino, n. 12.2.1864

4-          Cincinato, n. 20.4.1865


5-          Guilhermina, n. 20.4.1867
6-          José Joaquim, n. 21.7.1869 cc. Adelaide G... de Oliveira em 01.2.1889


7-          João, n.21.2.1870 cc. Maria Amália de Oliveira em 15.5.1888
Oferecido a Minha Irmã Laurinda por teu irmão João I. Duarte
(acervo do autor, oferta de Eduardo Kersting)



8-          Eduardo, n. 4.2.1874 cc. Eulália Mazza
9-          LUIZ DUARTE, n. 12.9.1876 cc. Marta Sampietro
10-          Quirino, n. 18.6.1878
11-          Horácio, n. ..10.1881 (b. 8 abr 1883  Lv. Rosário). Falecido na Gripe Espanhola (1918?)



12-          Celina, n. 20.6.1879 cc. Vitor Fontes Fernandes
13-          Maria
14-          Ana

CARLO FELICE [Félix] SAMPIETRO[27] (n. 12.05.1845 - Como/Itália), filho de Francesco Sampietro (n. 30.01.1820) e Martina Ferrario (n. 16.12.1821) casados em 30.01.1843 na Comuni di Griante/Província de Como/Itália, neto paterno de Giuseppe Sampietro (barqueiro) e Isabella Gilartoni, neto materno de Felice e Anna Gilartoni ,c.c. MARIA ANTONIETTA PèRE (n. Nice/França, circa 1855), pais de:
  1. Pietro Sampietro (n.Suíça, circa 1878) casado em São João Batista do Herval (2º Distrito de Alfredo Chaves, atual município de Veranópolis/RS) com Giovanna Da Ré, nascida na Itália em 3 maio 1884, filha de Giuseppe Da Ré e Maria (já falecida em Bento Gonçalves/RS, antes do casamento de Pedro & Giovanna).
  2. Elisabetta Sampietro (Itália)
  3. Marta Sampietro (Itália)
  4. Emílio Francisco Sampietro (Itália)
  5. Andréa Ernesto Sampietro (Brasil)
  6. Elisa Angélica Sampietro  (Brasil)

A bordo do vapor Poitou, sob o comando do Capitão Moulinier, que fazia a linha Marseille ao Rio de Janeiro, partiu a 20 de setembro de 1891 do porto de Gênova e chegou ao Rio de Janeiro, em 10 de outubro de 1891, a família de Carlo [Felice ou Félix] Sampietro (46) e sua esposa Maria (36), com os filhos: Pietro (13), Elisabetta (12), Marta (6 – aparece como Maria) e Emílio (4), vindos na 3ª Classe. (Arquivo Nacional do Rio de Janeiro – 4584)





            Marta (Martineta) oferece
            sua foto aos sogros
            MARTA SAMPIETRO (09.02.1885/04.02.1961) c.c. LUIZ DUARTE (12.09.1876), filho de THOMAZ INACIO DUARTE e THOMAZIA DUARTE.
            Do consórcio LUIZ DUARTE e MARTA SAMPIETRO são filhos:

            1.    CARLOS THOMAZ DUARTE (04.08.1902/  .  .19  ) c.c. ALAYDE VIEIRA DE FARIA (07.01.1905/27.11.1957), com os filhos:
            1.1 LUIZ CARLOS DUARTE (15.05.1931) c.c. ROSITA FRAGA MAGALHÃES (17.08.1937/14.07.1988): pais de 1.1.1. CINTIA MAGALHÃES DUARTE (07.04.1959) cc. RUBENS KUHL: tiveram: LEANDRO DUARTE KUHL (12.09.1985); 1.1.2 DECIO MAGALHÃES DUARTE (28.10.1960)
            1.2  MARIA DA GRAÇA SAMPIETRO DUARTE (20.07.1948)
            1.3 ANGELA TERESINHA JACOBS DUARTE (18.07.1965) - 2ª vez casado com EUGENIA JACOBS

            2.    THOMAZ CARLOS DUARTE (29.10.1909/24.07.1991) cc. MARIA DE LOURDES OLIVEIRA (24.08.1911), filha de GUILHERMINO LOPES DE OLIVEIRA e de OCTACILIA DE CASTRO CANTO E MELLO. Pais de:

            2.1 MIRZA MARIA OLIVEIRA DUARTE (21.04.1937)

            2.2 NIZE APERECIDA DE OLIVEIRA DUARTE (05.06.1939/22.08.1997)


            2.3 LUIZ ANTONIO OLIVEIRA DUARTE (11.09.1946) cc. JANE VENTURA DA CUNHA (08.06.1948), filha de SELME CUNHA e de NAIR VENTURA. Têm os filhos: 2.3.1 RAFAEL HENRIQUE CUNHA DUARTE (24.02.1975), 2.3.2 LUIZ GUSTAVO CUNHA DUARTE (25.02.1978) e 2.3.3 MARIANA CUNHA DUARTE (21.05.1982)

            2.4 ANTONIO DE PÁDUA OLIVEIRA DUARTE (02.02.1953) cc. MARIA JOSÉ RIBEIRO (09.04.1954), filha de SINVAL ANTONIO RIBEIRO e de TERESINHA VILAVERDE. Pais de: MARIA ELISA RIBEIRO DUARTE (11.09.1978), MARIA CECILIA RIBEIRO DUARTE (17.02.1981), THOMAZ ANTONIO RIBEIRO DUARTE (21.02.1983) e MARIA TERESA RIBEIRO DUARTE (14.05.1985)


            2.5 MIGUEL ANTÔNIO DE OLIVEIRA DUARTE (14.11.1954) cc. DORI GISELA BERGER (17.10.1956), filha de WALDO ALFREDO BERGER (14.12.1924/03.08.1985) e de CHRISTINA ANNITA WINKELMANN (29.10.1927).  Pais de: DANIEL BERGER DUARTE (22.01.1981) e RAQUEL BERGER DUARTE (21.08.1982)

            3.  JÚLIO DE CASTILHOS DUARTE (05.02.1912/29.05.1995) cc. IVONE RUSCHEL (29.05.1917). Pais de:
            3.1.MAGDA RUSCHEL DUARTE MARQUES (06.06.1941) cc. ALCIBIADES LEAL MARQUES, filhos: ALEXANDRE LEAL MARQUES (03.04.1964);JÚLIO CESAR LEAL MARQUES (30.03.1967) cc. VERUSKA NOBRE (21.12.1968), pais de: RAFAEL (18.05.1993); FERNANDA LEAL MARQUES (01.06.1974)
            3.2.IELA RUSCHEL DUARTE LAUTERT (11.04.1943) cc.
            DULCEMAR COELHO LAUTERT, filhos: LUCIANE DUARTE LAUTERT (02.10.1965)cc. PAULO HAHN MONTEIRO; LAUREN DUARTE LAUTERT (10.01.1969) cc. JADER VOLKMER
            3.3. HELOÍSA RUSCHEL DUARTE (11.07.1948)cc. LUIZ SOUZA COSTA, pais de: RAFAELA DUARTE COSTA (09.04.1973)e CAUÊ DUARTE COSTA (19.09.1983)
            3.4. REJANE RUSCHEL DUARTE ELTZ (29.01.1958) cc. EDUARDO ELTZ (24.10.1956), filhos: DIEGO DUARTE ELTZ (10.10.1983) e GIOVANA DUARTE ELTZ (13.05.1986)

            4.CELINA CARLINDA DUARTE (29.05.1905/11.02.191945) cc. FRANCISCO (Chico) BIFANO (07.12.1911/21.06.1960). s.s.
            5.HENRIQUE SEVERIANO DUARTE (17.06.1907/23.09.1964). s.s.
            6.ALBERTO LIEGE DUARTE (06.04.1914/14.04.1957) cc. CLOTILDE, pais de: THOMAZ DUARTE SOBRINHO e RONI DUARTE.
            7.HILDA ELIZABETH DUARTE (24.10.1918/07.10.1943). s.s.

            (cc.= casado com; s.s.= sem sucessão)


            Para ver a ASCENDÊNCIA de LUIZ DUARTE (Árvore de Costado), clique abaixo
            https://acrobat.com/app.html#d=1XhDWcWDOxKZeEYtn9bfPQ

            Ascendência (vide quadro anexo)


            Antônio Gonçalves Covas  Soldado do Reg. de Bragança ao casar
            n. freg. Sta. Maria de Covas, a 12 km. Vila Verde
            fal.
            fleg. Manuel Gonçalves Pereira e Maria Martins ou Maltês
            casou Estreito 23/10/1778 (2C-4)
            com Mariana do Espírito Santo
            n. Estreito
            fal.
            F. fleg. Antônio da Silva (pardo) e Rosa do Espírito Santo
            F-1 Maria Gonçalves, bat. Mostardas 17/6/1781 (1B-43) (Padr. José da Costa e s/m. Dorotéia do Espírito Santo), c. Conceição do Arroio 1798 com Bernardo de Sousa Leal
            F - 2 Manuel, n.8/8/1783, bat. Mostardas 17/8 (1B-61v) (Padr. Antônio Pereira Machado e s/m. Francisca Maria da Conceição)
            F - 3 Manuel, bat. Mostardas 21/2/1786 (1B-87v) (Padr. tio mat. Francisco da Silva, soltº e sua mãe Rosa do Espírito Santo, avó materna)
            F- 4 Francisco Gonçalves Pereira, n. 25/1/1788, bat. Mostardas 3/2 (1B-115) (Padr. José Martins Machuco e s/m. Francisca de Jesus), c/c. Rosa Joaquina (suc, Rpardo 1816)
            F - 5 Antônio, n. 20/8/1790, bat. Mostardas 1/9 (1B-140) (Padr. Antônio Pereira Machado e s/m. Francisca Maria da Conceição)
            F- 6 Senhorinha, n. 28/12/1792, bat. Mostardas 6/1/1793 (1B-167v) (Padr. Agostinho Gonçalves e s/m. Maria Inácia de Jesus
            ? F-7  Jacinto Gonçalves Pereira Covas (n. Conceição do Arroio) cc. Josefa Maria de Jesus (n. Viamão).  OBS: Não existe na Cúria Metropolitana o 1º Livro de Batismos de Conceição do Arroio (Osório).

            Antônio Gonçalves Covas
            Aos vinte e sete dias do mês de junho de mil oitocentos e vinte [e] um ano [sic], nesta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão faleceu da vida presente de hidropisia Antônio Gonçalves Covas natural de Portugal, de idade de setenta e um anos, casado que foi com Mariana Antonia [sic].  Recebeu o Sacramento da Penitência Eucarística e Extrema Unção, foi acompanhado pela Irmandade das Almas, Sepultado no cemitério e se lhe fizeram os sufrágios do costumes [sic], do que para constar mandei fazer este termo que assinei.
            (a) O Vigário Colado Bartolomeu Lopes de Azevedo
            [Viamão - Óbitos - 3º Livro  1800-1844 - fls. 142r.]

            Antônio Gonçalves Covas
            Cas 1a. vez - Mariana do Espírito Santo
            Cas 2a. vez - 15-1-1807, v - Mariana Antonia da Conceição, n. 6, b. 14-9-1786, v. fa. Antônio Rodrigues Rangel e Simoa Antonia Delgado.

            1791 - Recebeu ½ légua de campo junto às Torres, caminho de Itapeva, fazendo fundos para a serra e frente para o mar. [ADCS1] 
            [Arq. José de Araújo Fabrício-IHGRGS- nº 604]

            Antônio da Silva, pardo forro - moradores no Rincão de Cristóvão Pereira
            n. freg. Stº Antônio de Sá da Vila de Macacu, RJ
            fal. 11/12/1781 em Mostardas (1º Ób-10v)
            fleg. Paulo da Costa, natural das Ilhas e Maria da Conceição
            casou Rgrande 06/06/1761 (2C-45)
            com Rosa do Espírito Santo (2º c/c. Antº Dias dos Stº n. ilha Sjorge, fregª Stiago da Ribeira Seca
            fal.
            fleg. Jorge Silveira de Barros, F-5 e Ana do Espírito Santo
            F-1 Dorotéia Rosa do Espírito Santo, n. 08/03/1765, bat. Estreito 16/03 (1B-2) (Padr. Antônio Ferreira Amarante), 1º c.c. José da Costa, 2º c. Mostardas 1792 c. Antº Rodrigues da Silva. 26-7-1770 1B-62v
            F-2 Mariana do Espírito Santo, n. 12/09/1767, bat. Estreito 20/09 (1B-12) (Padr. Francisco Xavier Velho Ferreira), c/c. Estreito 1778 com Antônio Gonçalves Covas. 26-7-1770 1B-62v
            F-3 Francisco da Silva, n. 16/10/1769, bat. Estreito 19/11 (1B-40v) (Padr. Francisco Xavier Velho Ferreira), soltº 1786. 26-7-1770 1B-62v
            F-4 Tomás, n. 22/12/1771, bat. Estreito 11/01/1772 (1B-86v) (Padr. soldado Dragão Tomás José de Sousa, solteiro
            F-5 Luciana Maria di Espírito Santo, bat. Mostardas, 15/6/1774 (1B-2v) (Padr. Luís da Silva Ferreira) 1º c. Mostardas 1791 c. Joaquim Rodrigues da Silva, 2º c. Mostardas 1797 c. Manuel Ribeiro
            F-6 Maria do Espírito Santo, n. 04/10/1777, bat. Estreito 14/10 (1B-145v) (Padr. Martinho Gonçalves e s/m. Catarina Francisca) c. Mostardas 1792 c. Manuel Fernandes de Siqueira
            F-7 Francisca Rosa, bat. Mostardas 11/12/1779 (1B-29v) (Padr. Antônio Gonçalves Covas e s/m. Mariana do Espírito Santo), c. Estreito 1794 com José Antônio Aires
            F-8 Manuel, bat. Mostardas 20/5/1782 (1B-51v) (Padr. Manuel Coelho, soltº e sua mãe Maria Josefa Genoveva)

            Antônio Silveira Lourenço
            n. freg. N.S. do Rosário da Vila […] do Topo, ilha de Sjorge
            fal.
            fleg. Manuel Lourenço e Águeda Pacheco
            1º casou
            com Maria de Sousa
            n. mesma freg.
            fal. antes de 1770
            fleg. João de Sousa e Isabel do Rosário
            F-1 José de Sousa Pacheco, n. 04/07/1754, bat. Rgrande 12/07 (2ºB-21v) (Padr. José Tomás de Aquino e Ana Maria) (p/certidão …/05/1790), c. Rgrande c. Maria Antônia, crismado 27-5-1770 1B-45v
            F-2 Francisca, n. 28/06/1756, bat. Rgrande 03/07 (2ºB-107) (Padr. José Tomás de Aquino e Ana Maria), fal. Rgrande 17/07/1756 (1º Ób-74); sepultada na capela da Lapa
            F-3 Maria Josefa da Conceição, n. 12/10/1757, bat. Rgrande 20/10 (3B-37v) (Padr. João de Sousa c/c. Ana Machado), c/c. Antônio Borges da Areia, sucessão Estreito 1777; 2º c/c. Afonso José Guerreiro, Estreito 1782 [à margem 6-6-1770 1B-51]
            F-4 Josefa Maria de Jesus, n. 08/12/1759, bat Rgrande 16/12 (4B-17) (Padr. Francisco Pires Casado), c/c. João Gularte da Silva (suc. Viamão 1775)
            F-5 Francisco Silveira Lourenço, n. 18/02/1762, bat Rgrande 17/03 (4B-124v) (Padr. Francisco Pires Casado e sua fª Maurícia), c/c. Ana Maria de Jesus (suc. Estreito 1781) [à margem  26-7-1770 1B-63v]
            F-6 Antônio Silveira de Sousa, n. Rgrande, c/c. Rosa Inácia de Jesus (suc. Estreito 1782) [à margem  17-6-1770 1B-52]

            2º casou antes de 20-10-1777 (Estreito 1B-146) com Joana do Sacramento (viúva de Matias Silveira)
            n.
            fal. 26/11/1797
            fleg.

            Eduardo Duarte
            Eduardo – 24 junho [18]74 B. a Eduardo, branco, nascido em 4 de fevereiro [18]74, filho legit. Thomaz Inácio Duarte e de Rita Mª Eduarte [sic – Duarte], avós pats Franº Rios e Thomasia Rios, ms José Joaquim Duarte, Laurinda Antª da Silva.  Foram padrinhos Eduardo Gomes de Andrade e Dª Ana Luanda [?] de Andrade, moradores na Senha [sic – Azenha].
            [Menino Deus – Batismo – Livro 1A (1873-1881) fls. 74]

            Jacinto Gonçalves Pereira Covas com Joaquina Maria de Jesus
            Aos oito dias do mês de janeiro de mil oitocentos e vinte anos, de tarde, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Viamão, feitas as denunciações na forma que dispõe o Sagrado Concílio Tridentino e Constituição do Bispado, com provisão do Ilustríssimo e Reverendíssimo Senhor Cônego e Vigário Geral desta Capitania o Padre Antônio Vieira da Soledade, em minha presença e das testemunhas abaixo assinadas Tomás Antônio Lopes e João Batista Leal, pessoas de mim reconhecidas, se receberam em Face da Igreja solenemente por palavras de presente, Jacinto Gonçalves Pereira Covas filho legítimo de Antônio Gonçalves Covas e de Mariana do Espírito Santo, natural e batizado na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Arroio[28] [Osório], com Joaquina Maria de Jesus filha legítima de José da Ressurreição e de Josefa Maria de Jesus natural e batizada nesta mesma Freguesia, todos deste Bispado, e logo lhe dei as bênçãos na forma dos Ritos e Cerimônias da Igreja, do que para constar mandei fazer este assento que o assinei.
            (a) O Vigário Bartolomeu Lopes de Azevedo
            (a) João Batista Leal
            (a) Tomás Antônio Lopes
             [Viamão - Casamentos - Livro 2A - fls. 93v.]

            José Joaquim Duarte com Laurinda Antonia da Silva
            Aos doze dias do mês de outubro de mil oitocentos e trinta e quatro anos, com licença do Reverendíssimo Senhor Vigário da Vara Tomé Luís de Sousa [...] e feitas as denunciações na forma que dispõe o Sagrado Concílio Tridentino, no Oratório aprovado de São Caetano desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão recebeu em matrimônio solenemente por palavras de presente perante as testemunhas abaixo assinadas, pessoas reconhecidas, José Joaquim Duarte filho legítimo de Joaquim Alves e de Rita Emerenciana de Jesus natural e batizada na cidade do Rio de Janeiro, com Laurinda Antonia da Silva, filha legítima de Jacinto Gonçalves Covas e de Joaquina Maria da Conceição natural e batizada nesta mesma freguesia, e logo lhe dei as bênçãos na forma dos ritos e cerimônias da Santa Igreja em virtude da certidão que supracitaram mandei formar este assento que assinei.
            (a) O Vigário Bartolomeu Lopes de Azevedo
            (a) Francisco da Rocha Oliveira
            (a) Miguel Pereira de Oliveira
             [Viamão - Casamentos - 2A L. (1800 - 1839) fls. 184v.]

            José da Ressurreição
            n. freg. São Cucufate da Vila de Frades, a 2 km de Vidigueira
            fal.
            flaeg. José Lopes e Maria Rodrigues
            casou Mostardas 16/11/1785 (1C-18)
            com Josefa Maria de Jesus
            n. Estreito
            fal. Viamão 1813 (3º ÓB-65v)
            F. fleg. Luís da Silveira e Mariana de Jesus
            F-1 Feliciano n. 24/8/1786, bat. Mostardas 8/10 (1B-99v) (Padr. João Moreira da Silva e Florência Francsica, casados).
            F-2 Domingos n. 16/3/1788, bar. Mostardas 7/5 (1B-117) (Padr. Luís da Silveira e s/m. Mariana de Jesus, avós maternos).
            F-3 Maria n. 2/10/1789, bat. Mostardas 30/10 (1B-130) (Padr. Afonso José, viúvo e Maria de Jesus)
            F-4 Teresa n. 31/5/1791, bat. Mostardas 18/6 (1B-148) (Padr. João Moreira da Silva), já cas. 1814 com José Muniz de Medeiros
            F-5 Manuel n. 24/2/1794, bat. Mostardas 22/3 (1B-176v) (Padr. Domingos Nunes e s/m. Vitória Rosa)
            F-6 Firmiana n. 26/3/1796, bat. Mostardas 28/4 (1B-197v) (Padr. Franscisco José de Sousa e s/m. Catarina Maria)
            F-7 Maria n. 28/5/1797, bat. Viamão 11/6 (4B-131v) (Padr. Jerônimo da … Pinto), já cas. 1814 com Mateus José Rosairinho
            F-8 Ana n. 4/8/1798, bat. Viamão 15/8 (4B-142v) (Padr. José Marcelino e s/m. Ana Rosa), fal. Viamão 4/8/1799 (2Ób-99v)
            F-9 José Francisco da Silveira, n. Viamão
            c. Conceição do Arroio 1828 com Ana Maria da Conceição
            F-9 [sic] Felisberto, 16 anos em 1814
            F-10 (10 ? anos) Joaquina
            F-11 (9) Feliciana
            F-12 (4) João
            F-13 (2) Luís
            F-14 (11) Luciana

            O inventário de Josefa Maria de Jesus foi autuado em Palegre a 14/2/1814, sendo inventariante o viúvo (1º C.O., n. 483, m.22, est. 1).  Deixou um campo, no valor de 150$000.

            Josefa Maria de Jesus
            304. 29/12/1770 - Josefa, n. 23/12, fleg. Luís da Silveira, n. Fregª Stª Bárbara, ilha de Sjorge e Mariana de Jesus, n. fregª Divino Espírito Santo da Ilha do Faial; npat. Matias Silveira e Joana do Sacramento, nmat. José Silveira de Andrade e sua fª soltª [sic] Laureana de Jesus.
            [1ºB- Estreito - 1765-1779, fl.79]

            Josefa Maria de Jesus
            Aos quatorze dias do mês de setembro de mil oitocentos e doze, nesta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição [de Viamão], faleceu da vida presente de idade de quarenta anos, com todos os Sacramentos Josefa Maria de Jesus, de malígna [sic], casada que foi com José da Ressurreição, foi acompanhada pela Irmandade da Senhora do Rosário por esmola [fls. 66r.], por mil encomendada, foi sepultada no cemitério, e se lhe fizeram os Sufrágios do costume, e para constar fiz este termo que assinei.
            (a) O Vigário Colado Bartolomeu Lopes de Azevedo
             [Viamão - Óbitos - 3º Livro  1800-1844 - fls. 65v. e 66r.]

            Laurinda - Aos sete dias do mês de maio de mil oitocentos e vinte e um anos, nesta Igreja  Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Viamão batizei e pus os Santos Óleos a Laurinda que nasceu aos vinte e nove dias do mês de abril passado, filha legítima de Jacinto Gonçalves Pereira natural desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Arroio [Osório], e de Josefa [Joaquina?] Maria de Jesus, natural desta freguesia, neta paterna de Antônio Gonçalves Covas natural da cidade do Porto, e de Mariana do Espírito Santo natural da freguesia de São Luís de Mostardas, neta materna de José da Ressurreição natural de Portugal, e de Josefa Maria de Jesus natural da freguesia de Mostardas, foram padrinhos Florentino José Correia e sua mulher Emerenciana Antonia, do que para constar mandei fazer este assento que assinei.
            (a) O Vigário Bartolomeu Lopes de Azevedo
            [consta à margem:] P[passado] C[certidão] a 24 de 7brº de 1834 anos. Araújo
            [Viamão - Batismo - 8º L. (1820-1829) fls. 17v.]

            Luiz Duarte
            Luiz – Hoje 23 de junho de 1877, batizei a Luiz, branco, nascido a 12 de setembro 1876, filho legítimo de Thomaz Inácio Duarte, e de Rita Maria Duarte, avós paternos Francisco Occheda spanholo [sic] e Tomasa [sic - Tomásia] Rios; maternos José Joaquim Duarte, e Laurinda Maria[ sic - Antônia] Duarte. Foram padrinhos Adam [sic] Caetano da Silva, e Luiza Maria Alves – [moradores no] Passo das Pedras.
            [Menino Deus – Batismo – Livro 1A (1873-1881) fls. 151v.]

            Luís Silveira
            n. ilha de Sjorge, fregª Stª Bárbara F2, F3, F6
            fal. 22/4/1797, 60 anos (Viamão 2º Ób-90v), casado [à margem: 27-7-70 1B-64v]
            fleg. Matias Silveira e Joana do Sacramento
            casou com Mariana de Jesus
            n. ilha do Faial, fregª Divino Espírito Santo da Feteira
            fal.
            fleg. José Silveira de Andrade e Josefa Maria
            F-1 Manuel, n. 12/04/1769, bat. Estreito 03/05 (1B-35) (Padr. Francisca Maria), faleceu em seguida  [à margem: 26-7-1770 1B-61v]
            F-2 Josefa Maria de Jesus, n. 23/12/1770, bat. Estreito 29/12 (1B-79) (Padr. o avô materno José Silveira de Andrade e sua filha Laureana de Jesus), c. Mostardas 1785 c. José da Ressurreição
            F-3 Manuel, n. 13/12/1772, bat. Estreito 16/12 (1B-98) (Padr. Laureana, tia materna), faleceu em seguida
            F-4 José Silveira, n. 27/01/1775, bat. Estreito 12/02 (1B-118v) (Padr. Manuel da Costa Carvalho e s/m. Inês de Santo Antônio), c. Povo Novo 1800 c. Inácia Joaquina do Pilar, parda forra; soldado Dragão 1800
            F-5 Luís, bat. Mostardas 25/8/1777 (1B-14v) (Padr. Manuel Gonçalves Fernandes, soltº)
            F-6 Joaquim, n. 20/8/1779, bat. Mostardas 22/9 (1B-27v) (Padr. tios maternos Manuel da Silveira e sua irmã Clara Maria do Rosário, solteiros)
            F-7 Antônio, bat. Mostardas 29/12/1780 (1B-37) (Padr. Antônio da Silveira Lourenço e s/m. a avó paterna Joana do Sacramento)
            F-8 Leonor de Jesus bat. Mostardas 6/9/1782 (1B-53v) (Padr. José Carneiro Geraldes, soltº e Gertrudes Rosa, casada), c/c Manuel Alves dos Santos Robalo
            F-9 João, n. últimos dias de julho, bat. Mostardas 29/9/1784 (1B-75) (Padr. José Carneiro Geraldes, soltº e Gertrudes Rosa, casada)
            F-10 Cipriano, n. 28/10/1786, bat. Mostardas 16/11 (1B-102v) (Padr. tio materno Mateus da Silveira, casado e Josefa Maria de Jesus, casada)
            O inventº de Luís da Silveira foi autuado em Palegre a 12/11/1800 (1º C.O., n.258, m. 14, est.2), sendo inventariante a viúva.  Bens de raíz:
            1) “Um rincão de campo no lugar denominado Vargam (sic), que confronta pelo sul com campos do capitão Joaquim Gonçalves Ribeiro e plo norte com campos de Boaventura Pereira Torres (ou Terres) e pelo leste com o dito capitão acima dito e pelo oeste com o mesmo capitão, por 800$”;
            2) “Um sítio de vivenda na mesma paragem onde estão os campos, dos cercados para dentro, com casas, currais e mais benfeitorias de casas”, por 18$000.

            Matias Silveira
            n. Santa Catarina da Calheta
            fal. antes de 1775
            fleg. Simão de Oliveira e Bárbara Silveira
            casou 20-8-1733 Stª Bárbara das Manadas
            com Joana do Sacramento (2º c/c. Antônio Silveira Lourenço)
            n. Ribeiro de Vela ?
            fal. 16/11/1797
            fleg. Manuel Gonçalves Vieira e Beatriz Álvares
            F-1 Maria de Jesus, n. ilha Sjorge (freg. Sta. Bárbara de Manadas), c/c. José Cabral (suc. Rgrande 1761)
            F-2 Bárbara Maria, n. ilha de Sjorge (freg. Sta. Bárbara das Manadas), c. Rgrande 1763 com José de Souza Machado
            F-3 Luís Silveira, n. ilha de Sjorge (freg. Smateus da Urzelina), c/c. Mariana de Jesus (suc. Estreito 1769)

            O inventº de Joana do Sacramento foi autuado em Porto Alegre a 18/2/1800 (São José do Norte, 1º C.O., n.22, m. 1, est. 130)
            Deixou uma data de terras com 200 braças de frente, avaliada em 160$000.

            Rita - Aos vinte e oito dias do mês de março de mil oitocentos e trinta e oito anos, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Viamão, com licença minha batizou solenemente e pôs os Santos Óleos o Reverendo João Crisóstomo da Silva a Rita nascida aos vinte e oito dias do mês de fevereiro passado filha legítima de José Joaquim Duarte natural da cidade do Rio de Janeiro, e de Laurinda Antonia da Silva natural desta freguesia, neta paterna de Joaquim Alves de Azevedo e de Rita Mariana de Jesus, natural da mesma cidade, neta materna de Jacinto José Gonçalves e Joaquina Maria naturais desta freguesia, foram padrinhos João Correia da Silva e sua mulher Emerenciana Antonia da Silva, e para constar mandei fazer este assento que assinei.
            (a) O Vigário Bartolomeu Lopes de Azevedo
            [Viamão - Batismos - 10º L. - fls. 20v. (2.11.1836 - 9.9.1843)]

            Thomaz Inácio Duarte cc. Rita Maria Duarte
            Aos dois do mês de janeiro do ano [de] mil oitocentos e cinqüenta e oito nesta freguesia de Nossa Senhora de Belém [Velho] pelas horas onze da manhã em minha presença e das testemunhas José Teixeira da Cunha, João Antônio Coelho naturais do distrito da freguesia se receberam em matrimônio na forma do Sagrado Concílio Tridentino e Constituição do Bispado [Thomaz] Inácio Duarte natural da Província de Corrientes [Argentina], e Rita Maria Duarte natural do distrito da freguesia de Belém tendo precedido antes as diligências de estilo, e sem impedimento canônico, e receberam as bênçãos nupciais, e para constar fiz este assento, que assinei com as testemunhas.
            (a) O Vigário Luís Bruna
            (a) José Teixeira da Cunha
            (a) João Antônio Coelho
            [Belém Velho - Casamentos - 1º L. / 2ª parte 1853-1864]




            [1] Arquiteto.
            [2] Genealogia ao final do artigo.
            [3] ALMANAQUE RIO-GRANDENSE PARA 1874.  Ano II. Antônio de Azevedo Lima. Porto Alegre: Tip. do Jornal do Comércio, p.225.  Vide artigo de Paulo Xavier in:
            [4] Arquivo Borges de Medeiros – IHGRGS – doc. Nº 10473, 2jan1916.
            [5] ARAÚJO, Luiz Antônio et alii.  GAÚCHOS EM CANUDOS. Suplemento especial do Jornal ZERO HORA. 11.10.1997.
            [6] Arquivo Borges de Medeiros – IHGRGS – doc. Nº 10473, 2jan1916.
            [7] Antônio Tupi Ferreira Caldas era comandante da 5ª brigada.
            [8] HENRIQUE SEVERIANO DA SILVA – nasceu na província do Rio Grande do Sul, no ano de 1854.  Seguiu a carreira das armas, e no posto de capitão, serviu com o general João Teles durante a revolução de 1893.  Já no posto de major, faleceu na Bahia, nos hospital de sangue de Canudos, no dia 5 de outubro de 1897.
            [LIMA, Afonso Guerreiro.  Dicionário. Inédito. IHGRGS. Pág. 7]
            [9] Antonio Vicente Mendes Maciel, vulgo Bom Jesus Conselheiro, cf. Os Sertões, de Euclides da Cunha.
            [10] ARARIPE, Tristão de Alencar. Expedições Militares contra Canudos. Rio de Janeiro: BIBLIEX, 1985, 2ª ed., p.195.
            [11] Mapa Estatístico dos Imigrantes. Arquivo Histórico do RGS. Livro nº 197, letra S, pág. 225.
            [12] Gênesis: Etnias no Rio Grande do Sul.  Porto Alegre: EST Edições/AHRS, 1993, p.160. Obs: por engano do registrador, o nome de Martha aparece Maria.
            [13] Decreto n. 943, de 26 de junho de 1906 – Determina as escolas que devem funcionar, durante o corrente exercício, na 22ª região.
            [14] Pelo Decreto n. 977, de 11 de setembro de 1906, é removido para a 5ª escola, do mesmo sexo, na proximidades da vila de Alfredo Chaves, atendendo à proposta da inspetoria geral da instrução pública, tendo em vista à conveniência do ensino.
            [15] Nova Bassano , 5º distrito de Alfredo Chaves, foi criado em 12 de junho de 1905. Obs. Fica a 35 km da vila.
            [16] Relatório apresentado ao conselho municipal pelo vice-intendente Dr. João Leivas de Carvalho. Porto Alegre: Of. Tip. d’A Federação, 1904, p.24.
            [17] Arquivo Borges de Medeiros. Instituto Histórico e Geográfico do RGS - IHGRGS
            [18] MORAIS, Carmen Regina Colmann de (org.).  Togno Brusafrati: Tonho Queima Frades.  Porto Alegre: Ediçoes EST, 1997, p. 155.
            [19] Arquivo Borges de Medeiros – IHGRGS – doc. Nº 10473, 2jan1916.
            [20] Arquivo Borges de Medeiros – IHGRGS – doc. Nº 10474, 19fev1916.
            [21] Anexo N. 7 – Demonstrativo das nomeações efetuadas de 1º de outubro de 1919 a 30 de setembro de 1920: Luiz Duarte, data da nomeação 10-1-1920, cargo: Inspetor Seccional sede. 3º distrito (p. 32- Relatório apresentado ao Conselho Muncipal. POA: Liv. Americana, 1921)
            [22] AHRS. Of. Nº 861, 22 de março de 1926, Fundo: Documentos do Museu Júlio de Castilhos.
            [23] Foi base deste artigo os apontamentos manuscritos de Thomaz Carlos Duarte (arquivo do autor).
            [24] Lei nº 1.796, de 13 de agosto de 1952.
            [25] 29 de abril de 1926.
            [26] Até a presente data não localizamos este jornal nos acervos do IHGRGS, Museu Hipólito da Costa e Biblioteca Rio-Grandense, sendo esta notícia baseada em texto datilografado (acervo do autor)
            [27] Em 22 de outubro de 1891 chegou a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, vindos do Rio de Janeiro, a família SAMPIETRO, todos italianos, composta por:
            Carlo, 46 anos, casado
            Maria, 36, casada
            Pietro, 13, solteiro
            Elisabetta, 12, solteira
            Maria (sic – Marta), 6, menor
            Emílio , 4 menor

            Como de costume, foram alojados na Hospedaria dos Imigrantes.
            Em 2 de novembro de 1891 partiram para Alfredo Chaves (Veranópolis/RS)
            Carlo Félix Sampietro, nasceu em Como/Itália, aos 14 de maio de 1845, filho do pedreiro Francisco Sampietro, neto paterno de Giuseppe e de Matina Ferrario, casados na Paróquia de Griante em 30 de janeiro de 1843.

            [28] O 1º Livro de batismos de Osório não existe na Cúria Metropolitana (1773-1803)

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